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31 julho 2012

Kruger National Park - Último Post

Imagine um lugar maior do que a Holanda ou Israel, repleto de animais selvagens. Esse é o Kruger, o parque mais famoso do mundo para safáris. 

Fazer safari na África é parte de muita "bucket list" por aí. E o Kruger é o lugar mais atraente (e não caro) para isso. Digo que não é caro, pois outros safáris privados são inacessíveis para a maioria de nós, mortais (supondo que você não tenha estômago - nem dinheiro - para pagar 3000 reais num quarto por noite...). 

O grande objetivo aqui é o chamado "big five". Ou seja, para um safari completo você tem que ver os cinco animais mais "desejados", que são 1) leao, 2) leopardo, 3) bufalo, 4) rinoceronte, 5) elefante. Já adianto que, felizmente, conseguimos ver os big 5 e muito mais. Já adianto também que todas as fotos desse post foram tiradas com a nossa câmera, portanto, não se importe muito com a qualidade.

Leopardo comendo um antílope (atenção para a cabeça dele caída no tronco da árvore)
Sete leoas saindo para caçar à noite
Búfalo passeando na estrada
Mais Búfalos
Rinocerontes
Elefantes cruzando a estrada (atenção para o filhotinho)

A cena mais espetacular, sem dúvida alguma, foi quando vimos um leopardo comendo um antílope que havia  acabado de caçar, em cima de uma árvore. Talvez uma roubada da viagem foi ter reservado uma casa inteira, com 8 quartos, 8 banheiros, cozinha e sala, só para nós dois, por engano!

Enfim, não há muito o que descrever o que foram esses 3 dias, mesmo porque iria ficar repetitivo, pois nossos dias resumiam-se a ver animais durante o dia e a noite. Vou tentar relembrar com essa lista abaixo o que a gente viu:

Elefante
Girafa
Leão
Zebra
Antílopes (dos mais variados tipos)
Hipopótamo
Leopardo
Crocodilo
Hiena
Porco Espinho
Gato Selvagem
Rinoceronte
Coelho
Búfalo
Javali
Hiena
Babuíno folgado

Javali encontrado dentro do nosso acampamento


E a gente sempre imaginava o que aconteceria com um ser humano que fosse aventurar por lá a pé. Milhares de leões, leopardos, hienas, crocodilos, elefantes, hipopótamos e black mambas (mortalidade de 100% em uma picada), todos mortais e muito abundantes por lá. Quanto tempo será que alguém sobreviveria? Mesmo porque é muito fácil (mesmo) cruzar com um animal desses no parque. Hipopótamos são os mais abundantes e mais mortais (matam mais humanos do que todos os outros mamíferos de lá juntos), e junto com os crocodilos, infestam todos os rios por lá. Blégh.

Hipopótamos curtindo um dia de sol na beira do rio
Girafa (pequena né?)
Elefantes
Kudu (uma espécie de antílope)

Antílopes (eu não queria ser um deles)



A notícia ruim desse post é que o blog (e a viagem) acabou. Finito. The end. Para quem acompanhou (na certeza que não foi ninguém), obrigado pela atenção!

Macaquinho posando para nossa foto

Acho que não há muito o que colocar como mensagem final, ou conclusão do que foi a viagem. Os posts tentam transmitir um pouquinho a vibração que é a África do Sul. Espero que tenham captado, e, melhor, tenham se inspirado a uma visita aqui nesse país tão formidável!


Até breve
Beto e Mari

26 julho 2012

África do Sul Roadtrip (IV). De Knysna a Port Elizabeth

Olá,

Essa foi a última etapa da nossa road trip. Infelizmente teríamos que deixar o nosso companheiro corolla branco, e rumar em direção ao nordeste sulafricano: Johannesburg e o Kruger Park (que será objeto do próximo e último post deste blog).
Apesar de o título falar que essa etapa é de Knysna a PE (como os locais chamam Port Elizabeth), na verdade partimos de Wilderness (uma vez que trocamos a noite em knysna por outra em nosso paraíso particular em wilderness). Pois bem, saímos cedo mas sem muita pressa. Era difícil abandonar nosso melhor quarto e melhor vista que tivemos até agora. Aproveitamos para brincar com o cão amigo na praia por um tempo, e assim nos despedir dessa praia deserta e paradisíaca. Pegamos o carro, e, enfim, partimos. E deixamos uma parte de nós lá em wilderness. No duro. Falo literalmente, porque esqueci uma mala inteira lá no hotel, com TODAS as lembranças africanas que eu tinha comprado (incluindo pele e chifres de antílopes e esculturas em madeira). Desisti de comprar outras, e as lembranças ficarão, bem... na lembrança mesmo.

Mas sem chorar o leite derramado. Paramos em Plettenberg Bay, mas, apesar de ser um famoso destino na garden route, não vimos nada de interessante e seguimos em frente. Teríamos ainda uns 200km até PE, e ainda duas paradas obrigatórias: Nature Valley e Storms River (que faz parte de um parque nacional).
Nature Valley


Nature Valley é um lugar indescritível: é um vilarejo de difícil acesso, com poucas casas, todas no meio da selva, muito engraçado. Quem tem casa lá, o jardim de seu terreno é na verdade parte da mata nativa daquele lugar. A praia é gigantesca e tem de pano de fundo uma montanha muito bonita. Um lugar perfeito para acampar se o objetivo é sintonia com a natureza. Ficamos lá mais ou menos 1 hora, e depois paramos em uma fazendinha que fazia o próprio queijo e quitutes que vendia. Acabei comendo apenas um bolo de chocolate, que estava absolutamente gordo e gostoso. Ah, deu também para dar uma paradinha no "maior bungy do mundo" e tirarmos algumas fotos...

Nature Valley
Maior Bungy do Mundo


Por fim, nossa última parada antes de PE: Storms River. Lá a gente entra em um parque nacional (que não lembro o nome), tendo que pagar entrada e tudo. Tem uma trilha a pé de +- 1km no meio da floresta e montanhas que leva a gente para uma sequencia de 3 pontes suspensas, sobre o mar. Mas, como somos curiosos, alongamos essa trilha para tentar chegar ao topo da montanha. Acho que não foi uma boa ideia. Primeiro porque a trilha não era das mais fáceis (centenas e centenas de degraus). Segundo, porque a trilha não era das mais seguras (se escorregássemos, adiós), e eu tinha acabado de ler a triste notícia da brasileira de 24 anos (minha idade) que escorregou de uma trilha do peru e morreu (notícia aqui). Quando chegamos em uma parte mais inclinada, acabamos desistindo de continuar. O que não fez a trilha ficar pior. A vista de lá era fenomenal também, veja pelas fotos abaixo. Gastamos lá mais umas 3 horas.

Storms River
Vista da Trilha em Storms River
Mais uma foto de costas para parecer explorador



Chegamos em PE à noite, para pernoitar em uma guesthouse. Fomos jantar em lugar muito bacana (the boardwalk) com vários restaurantes, lojas e casino, mas que, novamente, estava deserto para uma quinta feira a noite. No dia seguinte, bem cedo, pegaríamos o voo para Johannesburg, e iríamos enfrentar o Kruger National Park.

Uma pequena ideia de imensidão... (Storms River)
Até
Beto e Mari

25 julho 2012

África do Sul Roadtrip (III) De Wilderness a Knysna


Olá amigos!

Hoje tivemos mais um dia lindo de sol e céu azul. Acordar nessa guesthouse com um café da manhã delicioso nos esperando, serviu para nos dar mais vontade de ficar aqui pra sempre. Saímos para conhecer um pouco mais da Garden Route, dessa vez fomos até Knysna, a principal cidade dessa rota. Mas, antes passamos por algumas cidadezinhas não menos importantes.

Mais uma foto da Dune Guesthouse

Na entrada de Sedgefield, a primeira cidade depois de Wilderness, vimos uma placa que dizia: "Africa's first Slow Town", a princípio não entendemos muito bem, mas bastou 5 minutos passeando pelas ruas da pequena cidade, para entendermos o quanto ela é calma e serena, bem slow mesmo.

Slow Town!

Uma das coisas que mais nos impressionou sobre a África do Sul, é o quanto as pessoas daqui se preocupam com a preservação ambiental, em todos os lugares vimos avisos indicando as atividades que podem ser praticadas naquela área e as que são proibidas. Muito legal isso. Por isso tudo aqui é tão conservado e limpo. Os brasileiros têm muito o que aprender com os sul-africanos (nesse e em muitos outros aspectos, como por exemplo, na simpatia e carinho com que eles têm nos tratado).


Sedgefield


Logo em seguida, fomos conhecer Buffels Bay. E, juro, é um dos lugares mais bonitos e paradisíacos da Garden Route. Com pouquíssimas casas, é um pedacinho do céu ainda não muito explorado pelo homem.


Buffalo Bay



Depois partimos para conhecer Knysna, uma cidade um pouco maior do que as anteriores e um dos principais destinos de turistas e aposentados da África do Sul. Foi amor à primeira vista, não conseguimos encontrar nenhuma cidade brasileira equivalente para comparar à essa, alias, dos lugares que conhecemos aqui, nenhum pode ser comparado ao Brasil, pois estão muito à frente. 


Knysna


Brincando nas pedras em Knysna

Knysna foi construída sobre um estuário banhado pelo Rio Knysna, esse estuário passa por duas montanhas, conehcidas como "The Heads". Subimos em uma dessas montanhas, e a vista de lá de cima é impossível descrever, nem a foto foi capaz de captar toda a imensidão e a beleza impressionante do que vimos. Aliás, esse tem sido um problema das nossas fotos, por mais bonitas que pareçam, não são fiés ao que vemos, pois só estando aqui para ver e sentir o momento. 


The Heads - Knysna
Knysna 


De volta para Wilderness, fomos ver o pôr do sol na montanha, de onde também vimos o "Mapa Africano" ("The African Map"), que são dois rios, cujo contorno lembra o mapa da áfrica, usando MUITA imaginação. Lá de cima, vimos o sol se pôr nas montanhas ao som de pelo menos umas 5 espécies de pássaros, com um céu cor-de-rosa e alaranjado, foi bem chato se querem saber, ver o sol se pôr entre os prédios de São Paulo, naquele céu cinza, ao som de pelos menos 200 tipos de buzinas, é bem mais legal. 


Por do Sol de volta a Wilderness

Por fim, curtimos um pouco nossa guesthouse e fomos jantar em uma cantina muito gostosinha na cidade. Se a vida tivesse mais dias como esse... :)


Até a próxima,
Mari e Beto

África do Sul Roadtrip (II). De Oudtshoorn a Wilderness

Olá a todos!

Como não postamos ontem, vamos fazer duas postagens hoje: essa referindo-se ao dia de ontem, em que cobrimos a distância de Oudtshoorn a Wilderness; a próxima será referente ao dia de hoje, em que fizemos o trecho Wilderness a Knysna. 

Ontem o dia começou ótimo. Oudtshoorn fica na região de Klein Karoo, que é praticamente deserto. Não chove muito nessa cidade, e por isso seu slogan é "Come for the Sun". Apenas como curiosidade, o de Catanduva é "Cidade Feitiço". Pois bem, como estávamos no deserto, é de se esperar que às 8h00 da manhã (o sol está nascendo às 7h30), quando saímos de carro estava frio. E estava demais. Nosso carro estava todo com uma crosta de gelo, e foi difícil acostumar com os +- 4 ou 5 graus que aquela manhã trazia.  Mas, como eu disse, o dia começou ótimo, referindo ao céu azul sem nuvem alguma. Perfeito para uma road trip. 

Hotel em Oudtshoorn


Decidimos, então, fugir da rota e ir até a Cango Cave, caverna gigantesca a mais ou menos 30 min dali. Como não tínhamos achado no GPS, fomos de acordo com um mapinha sem vergonha e erramos o caminho por uns 60km. Voltamos tudo, e enfim, chegamos a Cango Caves. Se estávamos na dúvida sobre se o passeio valeria a pena, ela acabou assim que entramos na primeira "chamber" da caverna. O lugar é tão enorme (e abaixo 85m do topo da montanha), que no meio do século passado shows eram feitos dentro de lá. E, o pior, as pessoas que iam assistir esses shows serravam e roubavam suas estalactites. Triste demais, ainda pior se pensarmos que as estalactites crescem a uma taxa de 5mm a cada 100 anos. Algumas lá tinham mais de 800 mil anos!!! Linda demais, dá para ver nas fotos abaixo.

Mari na Cango Cave

Apos Cango Caves, e após passarmos várias fazendas de avestruz (muito legal.. a única pena é que não fomos no passeio de montaria em avestruz) pegamos a rota programada e descemos montanha abaixo até Mossel Bay. A cidade, assim como todas as que nós visitamos, era muito simpática. Mas como não tinha muito o que fazer, comemos um MacDonalds e zarpamos rumo a George. 

Fazenda de Avestruz

Saí diferente nessa foto; meu cabelo acordou estranho mesmo...

Descendo as montanhas para a Mossel Bay

George é a maior cidade da Garden Route (e tem 70 mil habitantes), mas não a menos charmosa. Uma avenida grande e bonita corta a cidade de norte a sul. Lá paramos no centro de informações e percebemos que não havia muito o que fazer lá também. "Vamos continuar, então". Decidimos ir para a nossa próxima parada (wilderness) por uma estrada não muito usual (seven passes road). Rapaz, estradinha super estreita, em vários pontos passava apenas um carro. Depois de uns 20km chegamos a Wilderness. Buscaríamos aí (ou em Knysna) algum lugar para dormir. Decidimos ver as opções de guesthouses. Para quem não sabe, guesthouse é uma casa de pessoas (geralmente aposentadas) que decidem transformar alguns cômodos de suas casas em hotel. Ficar em guesthouses vale muito a pena (é mais barato, mais intimista, mais calor humanos, entre outras qualidades). Mas essa que a gente foi (the dune guest lodge) é SENSACIONAL. Sem palavras o que é esse lugar


Cão Amigo da Guesthouse

O nosso quarto fica pé na areia para a praia (pé na areia literalmente, sem mesmo ruas ou travessas dividindo a gente da imensidão do mar), e possui uma parede de vidro cuja vista é inexplicável. Resolvemos então não apenas ficar esse dia, mas também o próximo ali. Tínhamos ainda a companhia de um cão amigo. Aproveitamos o resto do dia para dar uma nadada no mar - hipotermia!! - para tirar a zica. Pegamos ainda o carro e fomos também para Victoria Bay passar uma meia hora lá. 

Se alguém duvidou sobre o que falei, essa é a nossa vista 
Victoria Bay
Wilderness é um vilarejo de 371 pessoas (o que?!?!?!!?). Na verdade é uma área residencial com várias casas de veraneio; dá pra imaginar então o quanto é tranquilo o lugar. Mas mesmo assim tem coisa boa. Fomos no "the girls", um restaurante que funcionava com 3 pessoas (2 donos e 1 garçom muito simpático). Que comida ótima, que lugar fantástico!!! Ficávamos imaginando a vida de cada uma daquelas pessoas: o que faziam? onde moravam? como sentiam? nossa!!! Meu Deus, a África é um lugar que todos deveriam ir. De coração. 

Restaurante The Girls

De volta para nosso paraíso particular (a guesthouse) não restava mais nada a fazer do que dormir apreciando as estrelas que eram muitas nessa noite de inverno. Uau.

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Resumo do Dia
Saída as 8h do Queens Hotel - Oudtshoorn
Fazendas de Avestruz
Cango Caves
Mossel Bay
George
Seven Passes Road
Victoria Bay
Wilderness - Guesthouse paradisíaca
The Girls Restaurant

23 julho 2012

África do Sul Roadtrip (I) - Cape Town a Oudtshoorn

Para simplificar o entendimento daqueles que estão lendo o blog (e uma sugestão de viagem para aqueles que querem ir para a Africa do Sul), a nossa viagem está dividida em três etapas, quatro dias em cada uma:

1. Cape Town e Arredores
2. Road Trip na Garden Route
3. Kruger National Park

Hoje estreamos a segunda etapa. Entretanto, oficialmente não estamos ainda na Garden Route, uma vez que ela começa em Mossel Bay (cidade que ainda não chegamos). Estamos agora bem próximo, em Oudtshoorn, passando a noite em uma cidadezinha de 80 mil habitantes (que por sinal é a maior da região). O que vou contar é sobre o trecho Cape Town - Oudtshoorn, que é excepcionalmente fantástico. 



Saímos às 9h30, dando adeus para Table Mountain, em um Corolla branco alugado da Budget. O primeiro trecho que faríamos seria Gordon Bay, ao sul de Cape Town, até Hermanus. [Ah, para não ficar perdido, acho que vale a pena ir acompanhando a narrativa com o GMaps]. Enfim, é um trecho de montanha e mar, e as vistas são inexplicáveis. 

Whale Watching

Neste trecho vimos mais uma baleia e fizemos talvez o percurso mais bonito de toda a viagem. Na verdade três foram os motivos que fizeram com que apreciássemos tanto essa passagem de +- 1h30: Primeiro, o ceu estava sem nuvens, o que faz uma brutal diferença. Segundo, a vista em si era muito bonita, com paisagens muito estranhas para qualquer brasileiro. Por último, não passava nenhum carro por essa estrada, melhor do que qualquer uma do Brasil, e que completava o trio para uma vista (e fotos) perfeita: estrada, montanha e mar.

Mari em mais uma de suas fotos cinematográficas


Depois desse trecho, chegamos a uma sequencia de vilarejos muito gostosos (o sonho de qualquer viajante: rotas turísticas, mas sem turistas). Pringle Bay, Bettys Bay e Hermanus. 

Bettys Bay

Hermanus é uma cidadezinha sem explicação. Muito charmosa, bastante infra estrutura e habitantes muito simpáticos. Comemos em um restaurante com uma comida espetacular (e donos bastante simpáticos que também nos ajudaram muito a tomar a decisão de rota a seguir a partir dali). 

Almoço em Hermanus

A partir de Hermanus, tivemos um dilema - seguir pela N2, estrada nacional, maior e mais rápida, ou seguir pela R62, estrada regional, mais vazia e com paisagens mais cinematográficas. Obviamente optamos pela segunda alternativa, o que não sei ainda se foi acertada. a R62 é extremamente bonita, sem sombra de dúvidas, mas o trecho que mais impressionou mesmo foi a passagem de Hermanus até a R62, que são a R362 e a R324. Novamente aqui, mais ainda, a estrada estava deserta. Passava muito tempo e absolutamente ninguém cruzava com a gente. O que deixava tudo ainda melhor. Paramos para uma descansada em Swellendam, cidade bastante simpática (e minúscula), e a terceira mais antiga da AS. Seguimos, durante o dia, até Ladismith, chegando lá as 18h30. Resolvemos seguir até Oudtshoorn. 

Freedom!


A última parte foi um pouco mais tensa, pois viajamos cerca de 1h à noite, justamente no trecho mais perigoso da R62. 12km de pedras que caíam na rodovia das montanhas (vimos algumas) e de penhascos mortais. Mas, caro leitor, prudência é o nosso sobrenome, e nada nos aconteceu. 

Rumo às Montanhas

Grupo de Babuínos. Muitos não sairam na foto, porque se esconderam


A mensagem de conclusão, meu colega, é que uma das melhores maneiras de sentir realmente o que é a Africa do Sul, é viajando por aqui. E o melhor jeito de fazer isso, na minha humilde opinião, é de carro. Esqueça aquele papo que viajar de carro é perigoso. Isso é exagerado. Lógico que há perigo sim, mas o perigo aqui não é bater em um caminhão (incrivelmente, por essas estradas não há quase nenhum), mas a ínfima chance de uma pedra rolar desfiladeiro abaixo e acertar seu carro (é igual loteria: a probabilidade existe, mas não vai acontecer com você). 

R62

Enfim, era isso. Estamos tremendamente extasiados com tudo que está acontecendo por aqui. A viagem tem sido muito especial.

Abs Beto e Mari.